Sabor do Proibido


ROMANCE CONTEMPORÂNEO


Durante toda sua vida, a Grace Blake jogou conforme as regras.

No entanto, com apenas um dia de trabalho para César Navarro, seu enigmático patrão argentino, ela manda às favas as boas maneiras, e também o bom senso!
Uma vez dentro da cobertura de César,Grace está sob o controle dele…
César sabe que não deveria estimular um caso amoroso com a mulher contratada para cuidar de seu cardápio.
Mas o jeito desafiador e sexy de Grace despertaram o desejo dele.
Agora César tem vontade de apreciar algo diferente… De preferência, com gosto do proibido!
Capítulo Um
— Tem certeza de que estará bem se ficar sozinha aqui?
— Grace, pare de se preocupar e entre no carro! — Beth, sua irmã, disparou um olhar carinhoso, mas impaciente.
— Tenho 23 anos, não 3, e sou perfeitamente capaz de morar sozinha. Além disso, precisamos do dinheiro...
Sim, elas precisavam, Grace ponderou, ciente até demais. As contas vinham se acumulando nos últimos seis meses, desde que a mãe deles adoecera, obrigando Grace a abandonar seu emprego como chef de doces e folhados em um dos principais hotéis de Londres para cuidar da mãe em tempo integral enquanto Beth terminava o mestrado na Universidade de Oxford.
Por mais que Beth tivesse voltado a morar na casa da família e que agora trabalhasse em uma respeitável editora em Londres, seu salário estava longe de ser suficiente para bancar as duas e quitar as dívidas.
Era por isso que Grace estava de partida para o interior de Hampshire, onde passaria um mês de experiência com a intenção de tornar-se a chef e governanta da casa de campo de um empresário argentino podre de rico.
Como ia morar em Hampshire, Grace presumiu que César Navarro contratava chefs e governantas permanentes para todas as propriedades que possuía em muitas partes do mundo — embora só Deus soubesse o que os empregados ficavam fazendo na ausência dele!
— Imagino como seja César Navarro em pessoa — especulou Beth ecoando os pensamentos de Grace. Grace parou de verificar o interior cavernoso de sua bolsa e levantou o olhar com um resfôlego.
— Duvido muito que terei a chance de conhecer o homem em pessoa! A irmã mais nova franziu o cenho.
— Como assim? Qualquer pessoa que observasse as duas mulheres — Beth, alta, loira e de olhos verde-escuros, e Grace, com um pouco mais de 1,52m, longo cabelo preto e olhos azul-esverdeados — provavelmente não teria problemas em perceber que as duas não eram irmãs biológicas.
Grace foi adotada quando tinha 6 semanas e permaneceu filha única até os 8 anos, quando seus pais adotivos trouxeram Beth, então com 5 anos, e apresentaram-na como sua nova irmã. Foi amor à primeira vista entre as garotinhas, afeto esse que lhes deu força quando o pai adotivo morreu em um acidente de carro há quatro anos, o mesmo que deixara a mãe delas paralisada em uma cadeira de rodas para o resto da vida.
Foram as complicações dessa imobilidade na região torácica que a mataram, dois anos atrás. Grace sorriu amargamente.
— De acordo com o assistente dele de Londres, que como você já sabe foi quem me entrevistou, depois de eu ter passado por uma rigorosa inspeção de segurança, é de minha responsabilidade que o café da manhã esteja pronto para que Raphael, o funcionário dele, o leve para a sala de jantar às 7h, todos os dias.




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