Tela: Baum und Haus (1919), Amedeo Modigliani A casa tinha uma forma. A criança nasce, a criança chega, fica disforme. A casa se transforma. A criança é toda pra fora. Se abre pro mundo: mexerica gostosa. Eu não. Como manga passada, não me dou a consumo. Não presto pra nada: moro na casca. A criança se atira. (Tem rede na janela.) Monologa com avião, helicóptero, sol, lua (sobretudo). A árvore. O passarinho. O cão. Ela cantarola. Não se cala. Já eu, cada vez mais plantada, parada, ganho tez do taco, cor da fórmica. Quadrada, ríspida... ... Me contento no fluxo da luz, no desgaste dos troços, na criança mexer. Na casa a mudar. The house with cracked walls (1892-94), Paul Cézanne
Quer saborear mais? CLICK no título deste Post e visite A CATÓLICA. Bem-Vindo!