Claudia PASB

Musli com Frutas Secas, Castanhas e Manteiga de Castanha de Cajú e a segunda premiada ...




Eu, Estela, Tormod e Per (a distância) estamos adorando escolher comentários... A coisa dá-se assim: eu leio o comentário e as crianças aprovam, ou não. Os comentários que recebem três mexidas positivas de cabeça e/ou sorrisos, são qualificados... da lista de qualificados escolhemos os premiados. E a baunilhada de hoje é a Monica, que em seu comentário falou de coisas tão importantes para mim, falou de perdão, de saudade, de lágrimas, de perdas e nas pequenas coisas do dia-a-dia que inundam a nossa vida de amor.


Abaixo o comentário da Monica, sem sobrenome e sem local de residência no perfil do Blogger.


Blogger Monica disse...

Eu colocaria uma pitada de baunilha:
- Nos ressentimentos, para sentir o cheiro doce do perdão.
- Na saudade que eu sinto da minha mãe para quebrar o salgado das lágrimas.
- No desprezo recebido depois de se dar até o sangue, para eliminar o amargo da tristeza.
Mas também capricharia na baunilha:
- para combinar com o amor de marido que me acorda com café quentinho,
- para transformar em sabor delícia o sorriso de filha quando chega em casa.
- para perfumar as palavras quando ouço: Meu lar é um paraíso, minha mãe é a melhor do mundo.

Um grande beijo

26 de maio de 2013 22:46



Monica, baunilha serve mesmo para aliviar muitas dores da alma e deixa um sabor adoçicado e sem açúcar. O perfume é renovador e inspira. Mande para a gente teu endereço via Facebook ou via email. O email você acha nos links acima...






E para concluir, mais uma receitinha muito básica, mas que decidi publicar por incluir um ingrediente diferente: manteiga de castanha de cajú.

A manteiga de cajú que eu uso tanto nos dias de hoje é uma manteiga maravilhosa, fonte de proteína, vitaminas e minerais. É uma manteiga saborosa, densa (se pura), cremosa, aromática e que pode ser usada em tudo no lugar da manteiga e dos óleos comuns. Todos os benefícios da castanha de cajú encontram-se nesta manteiga que é produzida triturando em moinho a castanhha de cajú torrada (ou não) até formar uma pasta macia, bem gordurosa e homogênea. A manteiga de cajú pode ser usada no pão, no bolo, nos biscoitos, barrinhas, sorvetes, docinhos de todos os tipos, molhos etc, etc e etc... Até aí tudo bem. A manteiga da foto eu adoro, vendo aqui na loja e é uma manteiga procuradíssima.






O que me deixa com raiva é: eu descobri a existência e o sabor da manteiga de castanha de cajú nestas bandas de cá do Atlântico, há coisa de uns 10 anos, andando pela Europa. Mas o cajú é uma fruta nativa do Brasil, do Nordeste do Brasil e que de lá foi levada pelos portugueses para a India e a África. Apesar de ser brasileira nata, e nordestina da gema, grandes possibilidades e riquezas do fruto e da castanha do cajueiro ainda são ignoradas no Brasil

Como alguém pode chamar São Paulo de capital gastronômica do Brasil ou o Rio de Janeiro de capital cultural do Brasil se você anda pela rua e pelas lojas, restaurantes, bares e botecas e ninguém nunca ouviu falar de manteiga de castanha de cajú. Ninguém usa e ninguém viu. Nem na Feira de São Cristovaão, batizada de Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas onde encontra-se tudo o que se consome no nordeste.




O que acha-se com facilidade, e pelo visto já espalhou-se pelo país, é a manteiga de castanha do pará que, apesar de boa, não é tão saborosa como a de castanha de cajú, nem tão barata (naturalmente). As chamadas capitais nacionais disso e daquilo ainda têm um bom chão para trilhar antes de se tornarem locais de referência de fato.


E vamos ao Musli maravilhoso que faço para o meu amado Per que come religiosamente, todos os dias, seu potinho de musli com leite.




Musli com frutas secas, castanhas e manteiga de castanha de cajú


750g de flocos de aveia (não pré-cozido) orgânica
200 gramas de coco ralado seco não adoçado
100 gramas de nozes
100 gramas de castanha do Pará
150 gramas de castanha de cajú
100 gramas de uva passa preta
50 a 100 gramas de gojis secas
80 gramas de manteiga de castanha de cajú
60 a 80 gramas de mel
1 colher de chá de baunilha em pó
1 colher de chá de canela em pó

Como

Num tabuleiro grande coloque a aveia e o coco ralado. Coloque no processador as nozes e castanhas e triture levemente (sem deixar virar farinha). Coloque as castanhas e nozes no tabuleiro junto com a aveia. Adicione a baunilha e a canela. Num pote coloque a manteiga de castanha de cajú e adicione o mel. Misture até formar uma mistura grossa mas líquida, como a da foto. Coloque a manteiga com mel sobre a aveia e usando as mãos misture bem espalhando a manteiga por toda a mistura. Leve ao forno 180C e asse até ficar dourada, cerca de 40 minutos. Mas a cada 15 minutos retire o tabuleiro do forno e usando uma colher de pau vá revirando a mistura para dourar toda por igual. Cuidado para não queimar. Quando estiver lindo, dourado e perfumado, retire do forno, adicione as passas e goji, misture com a colher de pau e deixe esfriar. Quando estiver frio transfira para potes de vidro vedados e consuma em até 30 dias.


Amanhã tem mais um premiado!






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