Gostar de quem somos!

A 5ª edição do curso Style Yourself low cost começa já na próxima semana, dia 16 de março, com o workshop Auto-estima, Auto-conhecimento e Estilo. Ainda há alguns lugares, despachem-se a marcar a vossa presença para [email protected]! :) A propósito, fiquem com um dos textos que escrevi para o livro da Catarina, Dieta das Princesas, sobre a importância da auto-estima e da auto-confiança! ;)

A autoestima engloba os pensamentos e os sentimentos que temos sobre nós mesmos. A autoconfiança assenta na convicção das nossas próprias capacidades. Quando o que achamos sobre nós não é lá grande coisa e duvidamos constantemente do que somos capazes, então podemos dizer que o nosso nível de autoestima e de autoconfiança já teve melhores dias. Pior é quando nunca tivemos mesmo melhores dias que estes. Porque nos sentimos pouco confiantes, então? Há muita coisa que contribuiu para isso ao longo do nosso crescimento – falta de incentivo, críticas e comentários negativos vindos dos nossos pais, professores, colegas, etc. Numa fase inicial da vida em que ainda estamos a formar a nossa personalidade, a própria autoestima está em construção. Se tivermos os materiais e as ferramentas adequadas, ela cresce forte e segura. Se colocamos alguns tijolos partidos, então não há estrutura que aguente. Assim, aquilo que ouvimos desde muito jovens, as experiências de sucesso ou insucesso por que passámos, e a nossa interpretação mais ou menos positiva acerca das diversas situações, contribuem para que hoje, já adultos, nos sintamos melhor ou pior connosco mesmos, mais ou menos confiantes. Muitas vezes, continuamos aprisionados nas memórias do que vivemos na infância, o que se repercute na nossa confiança. E esse pouco crédito que damos a nós mesmos vai ter as suas manifestações – uma consequência clássica é não cuidarmos de nós. Engolir toda a comida disponível para preencher o vazio, acomodar a situações ou relações pouco agradáveis e ter medo de sair da zona de conforto são exemplos de sintomas frequentes. Mas o passado não é decreto, estamos sempre a tempo de mudar e de construirmos a nossa própria confiança. Assumirmos o papel de vítimas em nada contribui para alterar a situação. Não há tempo para atribuir culpas, mas sim e apenas para procurar soluções e agir investindo nas mudanças que queremos para nós. Somos mais do que dignas e merecedoras de tudo o que possa haver de bom, temos todas as capacidades para atingir os nossos sonhos e somos a pessoa mais interessante que conhecemos. Estas afirmações são verdadeiras assim que decidires acreditar nelas. É tudo uma questão de escolha de como queres pensar e encarar a vida. Gosta de ti primeiro e o mundo retribui.

Anita Silvestre

Gostar de quem somos!