Luz do sol


Tela: Sunset over Waterloo Bridge (1916), Emile Claus Tem coisa mais gostosa que o sol do fim de tarde? Parece um abraço. Um afago no pescoço. É um sol que prenuncia: haja o que houver, não estamos fritos. É um sol que prolifera uma preguiça absurda. Tudo em slow motion: o catador, o cara com a pasta, o vira-lata, táxis que não passam. Não é o do meio-dia, mas prejudica os olhos. Luz que força as pálpebras, lacrimeja. Faz sonhar com bolada, busto, olhar vidrado. É duro quando se vai e a última sombra acaba. E com o médio capturo a lágrima que não escorreu, não secou. Ficou parada. Tela: Sunset on the Plains (1887), Albert Biertadt

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