Southside

As tendências do mercado virtual do futuro

E-commerce tornou-se a principal forma de compra em 2020

A pandemia de coronavírus mudou a forma como consumimos. Com o fechamento das lojas físicas por conta da quarentena, comprar produtos on-line tornou-se a única opção para continuar consumindo. Isso resultou em um aumento de 145% nas vendas do e-commerce nacional no primeiro semestre deste ano.

As medidas de isolamento social foram um fator fundamental para o crescimento das compras on-line em 2020. Contudo, como será o mercado virtual no pós-pandemia? Alguns dados indicam o futuro. A tendência é que o e-commerce siga aquecido nos próximos anos, acompanhando o novo hábito de consumo da maioria das pessoas.

Compras de fim de ano

Uma pesquisa da consultoria Rakuten Advertising, realizada com 8 mil pessoas de todo o mundo, incluindo a participação de cerca de 1.000 brasileiros, aponta que 87% devem ir às compras no Natal, e 57% dos entrevistados ressaltaram que planejam gastar na Black Friday também.

A realização das compras deve se manter, mesmo que o estudo também tenha apontado que 40% das pessoas tenha sofrido uma redução de renda. O que não deve diminuir é o preço médio dos itens, já que 70% dos entrevistados preveem gastar menos nas compras do fim de ano.

Atrativos das compras on-line

Entre os brasileiros entrevistados pela Rakuten Advertising, 86% esperam fazer compras on-line durante a Black Friday. Metade dos consumidores indicam que são atraídos por promoções com bom desconto, cupons ou cashback.

De acordo com a pesquisa, os brasileiros devem aumentar os gastos com a família e diminuir as despesas com os amigos. Os dados apontam que 69% dos habitantes não devem reduzir os custos em datas especiais, como o Natal, o que é uma excelente notícia para o e-commerce.

Lucro do e-commerce global

Segundo os dados da SmartHint, as vendas do e-commerce global devem atingir US$ 4,9 trilhões até o fim de 2021. Isso indica que o futuro do mercado virtual é próspero e estável. Mesmo com o número expressivo, o varejo digital representará apenas cerca de 17,5% das compras do setor.

Compras pelas redes sociais

As principais redes sociais do planeta já lançaram recursos que facilitam as vendas pelas próprias plataformas. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Ibramerc) mostra que 41% das empresas que passaram a vender pelas redes sociais tiveram bons resultados.

Segundo a pesquisa, 93% das empresas B2C, que realizam vendas para consumidores finais, já utilizam as mídias sociais para fazer negócios. Entre as empresas B2B, que vendem para outros negócios, 84% já usam as redes sociais para alimentar o comércio.

Para os consumidores, comprar pelas plataformas de mídias sociais é uma forma de economizar tempo e esforço on-line.

Aquisições on-line em outros países

Outra grande tendência entre os compradores é realizar compras em países diferentes. Cerca de 57% dos clientes on-line realizaram aquisições no estrangeiro nos últimos 6 meses. Na América Latina, cerca de 54,6% das pessoas fizeram compras internacionais no período.

Em entrevista ao portal Exame, o vice-presidente da operação global da Rakuten Advertising, Luiz Tanisho, disse que a pandemia transformou a vida das pessoas e a forma de atuação do mercado. Segundo ele, o setor teve de se adequar a um novo cenário, em que o e-commerce virou a principal forma de compra.

Tanisho acrescenta que, no Brasil, houve uma aceleração muito rápida do e-commerce, e isso fez com que muitas marcas tivessem de explorar sua estratégia de vendas on-line. Ele completou dizendo que muitos brasileiros fizeram a primeira compra virtual durante a pandemia.

  • Love
  • Save
    Add a blog to Bloglovin’
    Enter the full blog address (e.g. https://www.fashionsquad.com)
    We're working on your request. This will take just a minute...