Defesa Pessoal


ROMANCE CONTEMPORÂNEO

Um homem para protegê-la...
Sem saber, a jornalista Regina Foxworth entrou em uma roubada. Agora, sua vida corre perigo, mas seus pedidos de ajuda foram ignorados por todos - inclusive pela polícia da pacata cidade de Chester, Ohio. A única pessoa que acreditou nela foi Riley Moore, ex-agente e instrutor de defesa pessoal. Ao ver a fragilidade de Regina, ele assume a missão de ensiná-la técnicas de defesa avançadas. Mas durante as aulas particulares, torna-se impossível para Regina se concentrar nos golpes... Especialmente quando Riley a prende ao tatame...

Capítulo Um
— Levante os joelhos. Com os olhos arregalados, sem fôlego e extenuada, ela disse: — Não. — A voz soou tão escandalizada que Riley Moore sorriu. Isso era o que Red fazia, o fazia rir, se sentir alegre, quando julgara impossível voltar a experimentar tais sentimentos. Não era um mau começo. Mas havia outras coisas a fazer além de sorrir. — Não vou permitir que desista, até que o faça. — Diabos, seria muito bom ficar ali por algumas horas. Red não apenas o divertia como também o excitava mais do que qualquer outra mulher que conhecera. Seu corpo era leve, muito suave, uma confortável almofada sob o seu físico, maior e pesado. E o calor que sentia no vão entre aquelas coxas poderia levá-lo à loucura. Os grandes olhos verdes vagaram apressados da esquerda para a direita. — Riley, as pessoas estão olhando. — Eu sei. — Decidiu provocá-la. Afinal, era importante. Ela precisava aprender a enfrentá-lo. Não havia sentido em desperdiçar todos os seus ensinamentos. — Eles estão esperando para ver se você aprendeu algo durante todas essas aulas. A maioria acha que não. Outros estão bastante duvidosos. Uma determinação renovada enrugou as sobrancelhas ruivas e bem-feitas de Red em uma expressão de fúria, tornando seus olhos tempestuosos. Em um piscar de olhos, ela lhe envolveu as laterais do corpo com os joelhos, pegando-o de surpresa com a carnalidade daquele ato. Enquanto a mente de Riley vagava por um caminho lascivo, ela girou, se ergueu e o jogou de costas no chão. Orgulhosa de si mesma, golpeou-o no abdômen e aplaudiu a própria performance. Atitude errada, querida, pensou ele, e com destreza deitou-a na mesma posição, da qual ela acabara de escapar, só que dessa vez ela enroscara as pernas ao redor da cintura dele. Momentaneamente sem ar, Red ofegou. Meio frustrado, meio divertido, Riley se endireitou. Porque conhecia a própria capacidade, embora outras pessoas a desconhecessem, sempre mantinha um rigoroso controle e cautela. Em especial com as mulheres e sobretudo com Red. Preferia fraturar a perna a machucá-la. Sentando-a, esticou-lhe os braços para o alto, para fazê-la respirar e sacudiu a cabeça. — Ao conseguirmos dominar um agressor, querida, não devemos parar para nos parabenizar. Vendo que a exibição terminara, a multidão se dispersou, voltando a se concentrar no próprio treinamento. Riley levantou-se e, gentilmente, ajudou Regina Foxworth a se erguer. Ela não era uma mulher baixa, mas comparada à sua altura, parecia pequena. O topo de sua cabeça chegava-lhe ao ombro.


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