Uma submissa treinada, Eleanor fará tudo o que seu mestre mandar...
mesmo passar uma semana com um estranho. Daniel tem estado recluso desde a morte de sua esposa, e o amante de Eleanor gosta de pensar que passar algum tempo com ele poderá ser terapêutico – especialmente desde que Daniel também é um Dominador. Apesar de sua tendência a desafios, Eleanor não resiste às exigências eróticas de Daniel. Mas enquanto ela o deixa ter o seu corpo, está determinada a manter o seu coração bem guardado. Mesmo que Daniel queira fazer Eleanor sua permanente... Capítulo Um — Aos 23 anos de idade, pensei que você já tivesse superado a fase do beicinho, Eleanor. Eleanor voltou o rosto para a janela do carro e revirou os olhos. Ela não prestava atenção à floresta de inverno delicada da paisagem; simplesmente não queria que ele notasse sua reação infantil à repreensão. Ela já estava com problemas suficientes com ele. Ele. Ela nem sequer cogitaria pensar no nome dele, ou mesmo pronunciá-lo. — Não estou fazendo beicinho. Senhor. — Ela se demorou para acrescentar o pronome respeitoso pelo maior tempo possível. — Beicinho é o que faço quando você me manda para a cama sem jantar. Você está me abandonando por uma semana e vai simplesmente me largar nas mãos de algum estranho. Isto não é um beicinho. Ela o ouviu suspirar e sentiu compaixão, a qual rapidamente deu um jeito de afastar. Eleanor sabia estar agindo de modo difícil, mas ele estava sendo impossível. — Então o que é? — questionou ele. Eleanor mantinha a mandíbula apertada. — Indignação justa. — Justa, de fato — retrucou ele. — Mas perceba que Daniel é um estranho apenas para você — lembrou ele, mas Eleanor só ficou olhando pela janela. Daniel. Sei-lá-o-quê. Ela nem mesmo sabia o sobrenome dele, ou qualquer coisa a respeito dele. Aparentemente era rico. Tinha mandado uma limusine para buscá-la. Eleanor achou a limusine um pouco ridícula, mas pelo menos o carro lhe proporcionava a privacidade necessária para desabafar sua frustração durante todo o trajeto. — Ele é um velho e querido amigo — continuou ele. — Um dos melhores homens que já conheci. Conforme eu já disse, a esposa dele faleceu há quase três anos. Ele tem sido uma espécie de recluso desde então. — Então o fato de você estar me entregando para dormir com ele durante uma semana supostamente vai servir para consolar aquele pobre coração partido? — desafiou ela. — Você deve me achar muito boa na cama. — Embora isso seja considerável, creio que dificilmente seu talento no quarto vá ajudar Daniel a retornar para o mundo outra vez. Eu só queria que você lhe fizesse companhia enquanto eu estivesse fora. Se ele quiser experimentar ou não seus talentos, aí a decisão é dele. — Então minha opinião não conta?