Velerie


ROMANCE CONTEMPORÂNEO
Valerie corre para casa de seu pai, David, em Orchard Valley, Oregon, ao saber que ele sofreu um ataque cardíaco.

Junto às duas irmãs mais novas, Stephanie e Norah, ela reza para que ele viva…
Enquanto isso, David conta para suas filhas que teve uma revelação durante sua experiência de quase morte.
Dentro de um ano, as três estarão casadas e lhe darão netos. Valerie é a primeira da fila... E seu marido será o médico de David, o Dr. Colby Winston.
Em um momento como aquele, apaixonar-se é a última coisa na mente de Valerie. Ainda mais por Colby!
Apesar de ser um profissional renomado, ele adora a vida da cidade pequena, enquanto Valerie é uma enérgica executiva que prefere a agitação da metrópole. Não poderiam ser mais diferentes um do outro.
No entanto, o coração de David não se engana, e ele insiste que Valerie e Colby formam um casal perfeito…
Capítulo Um

— Norah? É você? — A voz de Valerie Bloomfield se ergueu com a ansiedade. Havia uma hora tentava encontrar a irmã.
— Valerie, onde você está? — Meu voo está fazendo uma escala em Chicago. — Ela olhou ao redor do setor de embarque, observando os outros passageiros. — Como está papai? — A irmã hesitou e, durante aquela pausa sutil, a preocupação de Valerie atingiu o status de pânico.
— Norah… — Começou. — Reagindo bem, dentro do esperado.
— Disse que estou a caminho? — Valerie estava no meio de uma reunião de negócios em Nova York, quando recebera a mensagem. A irmã caçula havia telefonado para o escritório de Houston, e eles passaram a notícia sobre o enfarte do pai. Ela partira de imediato, pegando o primeiro voo disponível. Infelizmente aquilo significara ter de fazer escala em Oregon e Chicago.
— Papai sabe que está chegando.
— Conseguiu entrar em contato com Steff? O suspiro que Norah deixou escapar deixava clara sua frustração.
— Sim, mas levou uma eternidade e exigiu todo o meu capenga italiano. Ela está planejando pegar qualquer voo que saia de Roma, mas antes tem de chegar lá. Steff está em algum lugarejo no momento. Talvez leve alguns dias para conseguir chegar aqui. A conexão estava péssima e era difícil entender o que dizia. Pelo que consegui captar, está havendo algum tipo de greve dos transportes. Mas fará o possível… — Valerie não pôde evitar a compaixão por Stephanie, a irmã Bloomfield do meio. Ela devia estar histérica, presa a meio mundo de distância, tentando desesperadamente encontrar um modo de chegar em casa.
— Quando chegará? — Perguntou Norah, sem conseguir disfarçar a ansiedade.
— O voo está programado para chegar às 18h10.
— Quer que vá buscá-la? Eu poderia…
— Não. — Interrompeu Valerie. Não achava uma boa ideia Norah sair de perto do pai.
— Já fiz a reserva de um carro. Depois que o avião aterrissar, não levará mais de 40 minutos para chegar aí, portanto não se preocupe comigo.
— Mas o hospital fica à uma hora de carro do aeroporto. Não deveria tentar reduzir esse tempo. Geralmente levava uma hora, mas Valerie estava determinada a chegar lá bem antes disso.
— Devo chegar ao hospital por volta das 19h — respondeu evasiva.
— Até lá, então. — Norah soou resignada.
— Não se preocupe criança, tudo vai ficar bem.
— Mas tome cuidado, sim? — Suplicou a irmã.
— Se sofrer um acidente de carro, não estará ajudando papai.
— Tomarei cuidado — prometeu Valerie, sorrindo ao ouvir as palavras da irmã.
Era a cara de Norah aquela praticidade. Após uma breve despedida, Valerie fechou o telefone celular e o guardou na bolsa. Meia hora depois, estava a bordo do avião.
Trouxera apenas uma frasqueira para não perder seu precioso tempo esperando que a bagagem fosse despachada. Fechando os olhos, inclinou a cabeça no encosto do assento, enquanto o avião taxiava na pista.




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