Uma Canção para Julia


ROMANCE CONTEMPORÂNEO


Crank Wilson saiu de sua casa em South Boston aos dezesseis para começar uma banda punk e queimar sua raiva no mundo.

Seis anos depois, ele ainda está em desacordo com seu pai, um policial de Boston, e nem sempre fala com sua mãe.
A única relação que realmente importa é com seu irmão mais novo, mas cuidar de Sean pode ser um trabalho em tempo integral.
A única coisa que Crank quer na vida é ser deixado em paz para escrever sua música e direcionar sua banda para o sucesso.
Julia Thompson deixou um segredo para trás em Pequim que explodiu em um escândalo em Washington, DC, ameaçando a carreira de seu pai e dominando a vida de sua família.
Agora, em seu último ano na Universidade de Harvard, ela é assombrada por uma voz do seu passado e se recusa a perder o controle de suas emoções novamente, especialmente quando se trata de um cara.
Quando Julia e Crank se reúnem em um protesto anti-guerra em Washington, no outono de 2002, a ligação entre eles é tão poderosa que ameaça destruir tudo ao redor.

Capitulo Um

Talvez seja só eu. Mas gostaria de pensar que uma menina no centro do maior protesto anti-guerra desde a Guerra do Vietnã não devia ser um pé no saco.
Mas não… lá estava ela, a sua boca se movendo, e eu não entendia uma palavra. Para ser honesto, ela era perversamente gostosa, mesmo que estivesse se vestindo como uma bibliotecária; ela usava uma saia floral até o joelho que abraçava suas coxas e um suéter em cor pastel e parecia ter mil pulseiras em seu punho direito. Seus olhos eram de um pálido azul impressionante, emoldurado por um cabelo loiro escuro. Ela tinha aquela aparência de estudante que me fez desejar lamber a parte de trás do seu pescoço. Era hostil o fluxo de palavras que jorrava da sua pequena boca sexy, o que me fez dar um passo para trás, tanto irritado quanto na defensiva.
— O que foi? — eu perguntei, na esperança de conseguir parar a torrente de palavras.
Ela suspirou e fechou os olhos. Eu sorri abertamente.
— O que eu disse foi que vocês não podem montar aqui por enquanto. Mark Tashbur está prestes a continuar… em seguida, há uma pausa de quinze minutos. Vocês podem montar depois disso.
Eu rolei meus olhos. — E nós continuamos ao final dos quinze minutos?
Ela sorriu e o seu rosto relaxou um pouco. Acho que ela não gostava muito de mim. Seu sorriso parecia falso. E aqueles olhos frios? O seu sorriso nunca os alcançava. Fiquei imaginando como um sorriso verdadeiro dela seria.
— Isso mesmo. — ela respondeu.
— Isso não vai funcionar. — eu disse. — Leva mais tempo para montar do que quinze minutos.
Ela suspirou. — E por que, exatamente, estamos sabendo disso agora?
— Ei, não é minha culpa. Eu não sei quem organizou o horário dessa coisa, mas está uma completa bagunça. Se você quisesse que nós tocássemos em 30 minutos, teríamos que ter iniciado a montagem uma hora atrás. Leva um tempo para instalar e ajustar o equipamento.
Ela bufou um pouco e disse. — Bom. Apenas… tente não distrair muito a plateia.






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