Diário de fds | Bienal do livro em São Paulo


A 23ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo reúne quase 500 expositores ao longo de dez dias de programação com lançamentos, autores internacionais, debates e encontros literários. Para mim, o evento iniciou no último domingo (24), após a espera de 45 minutos debaixo de sol e em volta de muita desorganização. A Bienal tem muita competência para ser um evento bem sucedido, mas ainda precisa de ajustes. Escrevo o post de hoje com muito carinho - porque a crítica também é uma forma de auxílio - e peço animação àqueles que ainda não foram e pretendem ir (não quero desanimá-los!).

Falhas • Desorganização (na entrada) em filas e nas estruturas de (alguns) stands (que dificultaram a separação de filas para pagamento, para entrar no stand e para participar de autógrafos); • Falta de segurança e organizadores na entrada do evento; • Baixa refrigeração ambiente e incomunicabilidade (falta de sinal e 3G no celular afeta a comunicação dos (e inclusive entre os) participantes do evento, reduz o volume de postagens e compartilhamentos de fotos e momentos que poderiam ser aproveitados – na divulgação do evento - caso tivesse maior suporte tecnológico).

Programação Bate-papo com garotas com Paula Pimenta e Bruna Vieira, Luiza Trigo (autora de ‘Carnaval’ e ‘Meus 15 anos’), Maurício de Souza, Ziraldo e Cassandra Clare (autora da série ‘Os Instrumentos Mortais’) integraram a programação de domingo.

Sugestões • Limitar o número de participantes/ ingressos durante (todos) os dias de evento (talvez seja o caso de disponibilizar mais ingressos durante os fins de semana); • Melhor sinalização para atendimento preferencial em filas na entrada do evento; • Incluir, no momento da compra do ingresso, a possibilidade de participação de bate-papos e palestras (para ter melhor controle de participação e evitar aglomerações na tentativa de conseguir senha); • Especificar a data da ida ao evento na compra do ingresso online (atualmente, ele é válido para vários dias, e isso não permite uma organização prévia/ expectativa de pessoas para a equipe da Bienal e dos stands se prepararem melhor); • Investir em estruturas mais fechadas (stands ‘cercados’) e mais espaços como os já existentes ‘Espaço Imaginário’, anfiteatro (para atividades como ‘bate-papos’, autógrafos, palestras) para organizar e permitir maior conforto ao fluxo das *demais* pessoas que estejam circulando na feira.

Stands Decorações bonitas, edições especiais e lançamentos ganharam destaque nos stands do evento.
O stand da editora Novo Conceito é um dos meus preferidos. Eles dispuseram (assim como a edição passada, no Rio de Janeiro), vários painéis com os livros lançados recentemente pela editora ♥

Títulos curiosos, edições bonitas e livros desejados
A editora Martins Fontes apresentou uma série de capas bonitas e diferentes para o ‘Quem é você, Alasca?’, livro do John Green
Texto e fotografia: Carolina Barboza/ Just Carol
Vocês foram a esta edição da Bienal do Livro (ou pretendem ir)? Para aqueles que foram, o que acharam do evento?
Para Tereza, o livro era o sinal de reconhecimento de uma fraternidade secreta. Contra o mundo de grosseria que a cercava, não tinha efetivamente senão uma arma: os livros que pedia emprestados na biblioteca municipal; sobretudo os romances. (Milan Kundera, trecho do livro ‘A insustentável leveza do ser’)

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