Uma Chance Para Amar


ROMANCE CONTEMPORÂNEO
Daniel Pendleton é incansável. O mais velho entre seis irmãos e uma irmã, ele foi forçado a amadurecer rápido depois da morte dos pais.
Agora, com todos crescidos, ele finalmente tem tempo para aproveitar a vida e fugir do papel do Pendleton responsável e confiável, ainda que temporariamente. Daniel quer apenas uma mulher para acompanhá-lo nessa fantasia proibida: Sarah Kingston. Mas ela tem certeza de que só causará problemas para um homem bom como ele. O lado sensato de Sarah diz para evitar o envolvimento. O lado sensual, porém, só quer se entregar à oferta de um caso apaixonado e inconsequente. Depois de alguns beijos ardentes, ela não resiste. Daniel achava que levar Sarah para a cama seria o suficiente para satisfazer seu desejo e esquecê-la. Entretanto, ele não imaginou que se apaixonaria por uma mulher assombrada por segredos do passado…

Capítulo Um
— Não — disse Sara, suavizando a recusa com seu mais refinado sorriso. — Foi gentil da sua parte ter me convidado, mas realmente preciso conferir os aperitivos — Afastou-se, esperando não ter ofendido o cliente, mas algo na maneira como o homem a fitava a fez se sentir desconfortável. Não deveria ter usado a lingerie vermelha naquela noite. Revirou os olhos, repreendendo-se em silêncio. Paranoia! O homem não era o Superman. Não podia ver que tipo de lingerie ela estava usando. Verificou as mesas bem-guarnecidas e decoradas com toalhas de linho. Sua chefe, Carly Bradford, não medira esforços para produzir uma grande festa de Natal a bordo do Matilda’s Dream, uma embarcação de sua propriedade, que alugava para festas e cruzeiros fluviais. Agentes de viagens, representantes de empresas locais e os sete irmãos de Carly dançavam, comiam, riam e flertavam nos três deques decorados. Não sendo muito adepta de festividades, Sara implorara para ser dispensada, mas Carly era mais do que uma chefe, era uma amiga e parecia determinada a incluí-la em todos os eventos sociais da família. — Está se especializando em conferir mesas de aperitivos — soou uma voz masculina grave atrás dela. Sara ficou tensa. Daniel Pendleton, Desde que ela, sem querer, derramara sopa em seu colo, seis meses antes, ele fazia com que se sentisse tão desejável quanto uma borra de café. Daniel queimara as mãos em um incêndio no celeiro e Carly lhe pedira para ajudar a cuidar do irmão. Ele não lhe demonstrara a mínima gratidão. O relacionamento dos dois era, na melhor das hipóteses, civilizado. Respirou fundo e inalou a fragrância suave de sândalo e sabonete que ele exalava. Então, virou-se para encará-lo. — Carly está ocupada mantendo os convidados entretidos. Só estou tentando ser útil. — Pensei ter ouvido Carly dizer que queria que seu pessoal tirasse a noite de folga e se divertisse como convidados. — Gesticulando com a mão, apontou em direção a um garçom vestido de preto. — Ela contratou uma agência de empregos temporários para fornecer garçons. — Os cantos da boca se ergueram em um sorriso. — Você deveria estar se divertindo. — A fileira de dentes brancos desconcertou-a. — Quer dançar? Perplexa com o convite, ela piscou, então sacudiu a cabeça em uma negativa de modo automático. — Não. Eu... — Por quê? Sara olhou em seus olhos violeta, traço característico dos Pendleton, e não conseguiu pensar em uma resposta. Se um nome tivesse de ser colocado após a palavra masculino no dicionário, esse nome seria Daniel Pendleton. Tinha ombros largos, um abdômen plano e quadris estreitos, os quais se sobressaíam com perfeição naquele elegante terno azul-marinho. Os cabelos de um tom castanho-escuro possuíam um leve ondulado e as poucas rugas de expressão, na testa e ao redor dos olhos, acrescentavam um toque de maturidade a seu rosto bonito.


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