Até onde vai a tua capacidade para ajudar os outros? De certeza que não estás a deixar escapar sorrisos?




“We met three years ago in Grand Central Station. I got stuck working late so I missed my train and was in a terrible mood. I went to get some food at the bar, and the only stool open was next to him. I asked if anyone was sitting there, and he told me ‘no,’ and helped me take off my coat. A few minutes later, his son came back from a cigarette break, and I was in his seat. All of us spent the next two hours talking. When I left, his son chased me down, handed me his business card, and said: ‘I think my dad really likes you. If you think you might like him too, please send me an email.’”


(Li isto no Humans of New, esse repertório fascinante de seres humanos. Um filho a tentar ajudar o pai a sacar uma gaja, enamorar-se por uma senhora, ambos numa idade em que já não é fácil acreditar no amor ... qualquer verdadeiro sacana compreende onde está o valor deste gesto. Diria até que se trata de um momento de rara beleza. Em particular neste Mundo perturbado em que vivemos em que poucos se disponibilizam para ajudar terceiros onde verdadeiramente precisam, muito menos em formatos fora do habitual. Se fosse um programa de voluntariado seria mais fácil, right? Um kilo de arroz mais um pouco de leite, era isso não era? Mas como é que se ajuda uma pessoa que é tímida? Que está triste? Que deixou de acreditar? A resposta é: com actos concretos. As pessoas não são todas iguais, e apesar de quase todas travarem duras lutas é raro duas lutas serem também iguais. Como me disse um dia, durante o meu estágio, um famoso advogado deste País, os clientes não precisam de saber das soluções técnicas de direito mais complicadas, eles querem é resolver problemas. E poucas coisas há que tragam tanto sentido à tua própria vida como influenciares positivamente - nem que seja por migalhas, merdas simples, em que mais ninguém repare - a vida dos outros. Quanto a engates, não sou um Don Juan, nem manejo uma ciência oculta perante as mulheres (ou já estaria casado), se me derem a escolher prefiro afastar-me dos engates dos outros, mas ... se puder ajudar alguém a ser feliz, é certo que darei o meu "chega para lá". Aqui há uns anos atrás, sem que ninguém me pedisse, apresentei uma amiga minha de infância a um dos meus melhores amigos da faculdade e de sempre. Quando hoje vou a casa deles, e brinco com os seus três putos, sorrio para mim próprio. Eu sei. Os mais velhos também sabem. Rimo-nos em silêncio. E isso é o tipo de riso bastard que já ninguém me pode tirar. )

  • Love
  • Save
    Add a blog to Bloglovin’
    Enter the full blog address (e.g. https://www.fashionsquad.com)
    We're working on your request. This will take just a minute...